quarta-feira, 31 de março de 2010

sou poesia completa em ti ...

Pela primeira vez sinto uma pontinha do peso da responsabilidade de escrever para alguém. Você veio e me fez única para sempre em palavras e agora eu quero tanto te devolver à altura essa eternidade escrita.

Eu estou com medo. E isso me faz hesitar sobre minha poesia. Desculpe -me por isso, estou meio que como viva e eu que não me sinto assim há algum tempo me vejo agora desperta em seus braços....e essa força que transcende de ti para mim, revigora meu espírito de maneira tão avassaladora a ponto de me fazer perder o tom do que há de fora. Me sinto existir de novo e isso eu chamo integridade do ser. Integridade que me volta sem pedir consolo, me faz inteira em mim.

Graças a ti, que me apareceu tão de repente...manso porto onde me renovo...és tu aquele que ouviu o silencio que não me calava. Sou criança maliciosa em seus braços e enquanto seus olhos ingenuamente maduros me velam, eu rezo para a canção de ninar que emana de teu coração para o meu não deixe de tocar nesse ritmo absurdamente acelerado. Me envolvendo a alma doente, faz meu espírio voltar a querer dançar e agora os poucos sorrisos de meu coração são de tua autoria. Assim, você escreve poesia em mim, quando sou toda agrura.

Hoje sei que só sou verdade dentro de ti, pois te amar é simples como essa música que nossos corpos melodiam juntos, como aquela brisa veraneia que começa suave acalmando o calor ardente e tornando -se violentamente prazerosa em si mesma, fazendo-se extremamente necessária por toda sensação que desperta, sempre e tanto. E é esse detalhe que me faz sentimento serenamente atormentado em ti.

Não queria precisar ver suas lágrimas de fênix ferida para me dar conta do quanto me importo contigo, pois cada dia onírico que me deste foram mais do que suficientes para trazer vida à minha menina dos olhos já desiludida, chegando a desejar o brilho infantil de seus olhos que me faz querer insanamente sentir novamente um sonho já sonhado mas dessa vez sedento por paz intensamente visceral em mim.

E ao fim de tudo, no momento em que nossas cores ludicamente se misturam e sua vida pulsa dentro de mim, fazendo nossas carnes uma por um milagre graciosamente delineado por anjos pecaminosos, você se faz sol em meio a minha brainstorm, pois quando pensei que eramos poesia incompleta me tornaste verso final na sua estrofe.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Da primeira vez que tentei terminar com ele...

Hoje eu espero não exaltar minha voz, não parecer um escândalo, não usar um linguajar estigmatizadopor hipocresia social, nem chorarei desesperada por ti (na sua frente) ao menos...espero ser tudo aquilo que você implorou/a insanamente. Só por hoje.
Hoje serei egoísta como nunca antes fui ao seu lado, serei amarga e realista...só por hoje, não sentirei nada, a não ser desprezo por mim mesma já que é isto que lhe alimenta algo em relacão a mim.
Hoje eu queria ter a certeza que me amas quandosei há tempos que vivemos uma mentira mal contada, simulacro falso e quebradico no qual me afundoe bebo desesperada dessa fonte agrurenta. Hoje nem sei mais o que sinto, me parece um misto de confusão entre dor, decepcão e pequenez diante de ti : soberano hipócrita moralista.
Hoje, pela primeira vez, percebo que é um ciclo repetitivo meu insistir no erro. Me torno objeto - errada, suja, vergonhosa - penso que prostituí - me a você, que lhe vendi meu tesouro precioso de tão pequeno em troca de tuas críticas falíveis de tão grandes. Hoje, por ti, nem sei mais o que sou... me assujeitei.
Mas só hoje serei e conseguirei te dizer adeus, porque só hoje não sinto nada. Sei que amanhã despencarei por ti, mas saberei que acertei errando por te amar talvez.

(ps# nunca acredite que eu joguei um texto fora... esse texto existe há mais ou menos quatro meses mas só agora fui capaz de liberta-lo)